segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Jericoacoara - Ceará - Brasil

Um dos destinos mais badalados do momento é a paradisíaca Jericoacoara. Localizada na costa oeste do Ceará, a pequena e rústica vila cativa os visitantes com o seu ritmo tranquilo e pacato e suas ruas cobertas de areia e sem iluminação pública, que favorecem a observação de estrelas. Rodeada por dunas de areia e uma extensa praia, o acesso a cidade se torna muito difícil e geralmente só é feito por veículos 4X4. Motivo pelo qual Jeri consegue manter suas belezas naturais.

Apesar da simplicidade, Jeri consegue aliar de forma harmoniosa as características de uma vila de pescadores com as modernidades de hoje. Seja em seus grandes hotéis na beira do mar ou nos restaurantes com chefs internacionais que apresentam todos os tipos de culinária.

Lagoa do Paraíso
Como chegar

Talvez essa seja a única parte ruim de conhecer Jericoacoara, a logística para chegar até lá. O ponto de acesso é somente pela cidade de Jijoca e independente da opção que seja escolhida, é impossível escapar do trajeto pelas dunas entre Jijoca e Jericoacoara, que o fará balançar muito.

Há duas opções de aeroportos, Aeroporto Internacional Pinto Martins em Fortaleza, distante 300 km da cidade de Jijoca e o Aeroporto Senador Petrônio Portella em Teresina, distante 440 km de Jijoca. A partir de qualquer uma dessas cidades é possível ir de carro ou ônibus para a cidade de Jijoca. Partindo de Fortaleza é possível pegar um ônibus no próprio aeroporto ou na rodoviária, de Teresina é necessário ir a rodoviária. As viagens duram respectivamente 7 e 9 horas de ônibus, de carro é mais rápido. A empresa de ônibus é a Fretcar.

A maioria dos visitantes vai de ônibus ou carros sem tração, que não são recomendados para fazer o trajeto entre Jijoca e Jeri. Para atender a esse público, há muitos estacionamentos na cidade onde é possível deixar o carro pelo valor de R$ 10 a diária e que disponibilizam motoristas para fazer o traslado entre as duas cidades, a partir de R$ 10 por pessoa. O percurso pode ser feito em carros 4X4 adaptados ou carros traçados comuns, mas em qualquer um deles você sentirá um certo desconforto ao longo do caminho, pois irá sacudir bastante.

Muitas pessoas insistem em fazer o trajeto entre Jijoca e Jeri com carros sem tração e não tem qualquer tipo de problema, mas se você for durante o dia e prestar atenção no caminho, pode encontrar um carro atolado na areia ou uma parte de algum carro que caiu pelo caminho. Não vale a pena o risco. Outro ponto que ajuda a influenciar nessa decisão é que na cidade não é permitido a circulação de veículos não autorizados.

A opção mais simples, porém mais cara, é contratar um traslado com alguma empresa de turismo ou hotel / pousada e eles irão te buscar no aeroporto de Fortaleza e levar direto para Jeri.

Recompensa depois de balançar muito no caminho - Lagoa do Paraíso 

Quando ir

É possível ir em qualquer período a Jericoacoara, não existe um período ruim. O período de chuva na região é entre os meses de Janeiro a Junho, mas são chuvas passageiras e rápidas, não há muito com o que se preocupar. Uma sugestão é ir entre os meses de agosto e novembro, pois você irá fugir dos meses de férias escolares e a quantidade de turistas pode ser maior e provavelmente irá encontrar as lagoas mais cheias.

Quanto tempo ficar

É preciso ter muito cuidado com o período que vai ficar lá, pois muitas pessoas foram para passar um tempo e se mudaram para lá, de tão belo que é o lugar. Eu recomendo passar uns 4 ou 5 dias inteiros, acredito que seja suficiente para você curtir tudo que o lugar oferece.

O que fazer

Jeri tem muita coisa bonita para se conhecer, mas o atrativo mais famoso é a Lagoa do Paraíso, apesar do cartão postal de Jeri ser a Pedra Furada. Até hoje não consegui entender o motivo.

Praia de Jericoacoara

É a praia que fica na vila, ao lado da duna do pôr do sol. Para chegar é muito fácil, é só descer qualquer uma das ruas principais. A praia apresenta uma boa estrutura, com bares, restaurantes, sorveterias e algumas lojas. O mar é calmo e a extensão de areia muda de acordo com a maré. Na maré baixa, surge uma grande extensão de areia e o mar fica distante. Já na maré alta, a água fica próximo as barracas e formam-se pequenas piscinas perto das dunas. Em algumas áreas de praia é comum encontrar praticantes de kitesurf e windsurf.

Praia de Jericoacoara

Praia de Jericoacoara

Praia de Jericoacoara

Praia de Jericoacoara
Duna do pôr do sol

Ao lado da Praia de Jericoacoara fica a Duna do Pôr do sol, uma duna de areia de aproximadamente 30 metros. O topo da duna é um excelente ponto para se ter uma boa vista da Praia de Jericoacoara e a praia a esquerda onde muitos praticam windsurf e kitesurf. Uma alternativa para descer é praticar o sandboard.

Vista sobre a Duna do pôr do sol
Vista sobre a Duna do pôr do sol
Pôr do sol

Uma ótima opção de programa para o fim de tarde é subir a duna para admirar o pôr do sol. É um espetáculo muito bonito onde o sol se esconde no mar e o público celebra com aplausos. Fique atento ao horário para não perder esse espetáculo.

Multidão se reunindo para admirar o pôr do sol

Pôr do sol na duna

Pôr do sol na duna
Lagoa de Jijoca

Localizada no município de Jijoca, a Lagoa de Jijoca possui uma divisão imaginária e recebe dois nomes, Lagoa Azul e Lagoa do Paraíso.

Lagoa do Paraíso

Quem nunca viu a foto de um conhecido deitado nas redes que ficam dentro das águas cristalinas e ficou morrendo de vontade de estar lá?

Com suas águas em tons variando de azul claro a escuro e areias brancas e finas, a vista da lagoa é surpreendente e sem dúvida é a lagoa mais bonita da região. Além de possuir toda essa beleza, também conta com uma boa infraestrutura, com restaurantes, mesas e cadeiras, espreguiçadeiras, tirolesa, trampolim e claro, as famosas redes dentro d'água. Tudo isso a apenas 30 minutos da vila de Jericoacoara.

Existem diversas formas de chegar. É possível ir em um passeio, alugar um bugue, ir de carro próprio ou através das lotações. Os passeios custam em média R$ 180 o bugue e cabem 4 pessoas, ficando um valor de R$ 45 para cada. Se não estiver em grupo de 4 pessoas, a própria empresa busca outras pessoas para preencher o bugue. Caso não queira, é só pagar o valor total. As lotações custam R$ 10 o trajeto, sendo R$ 20 por pessoa a ida e volta. O mais recomendada para o primeiro dia é um passeio, que inclui diversos lugares e passa a maior parte do tempo lá e o segundo dia ir de lotação. Dois dias lá? Sim. Com certeza você voltará e passará um segundo dia inteiro na lagoa.

Lagoa do Paraíso
Lagoa do Paraíso
Tirolesa da Lagoa do Paraíso
Lagoa Azul

Bem próximo a Lagoa do Paraíso se encontra a Lagoa Azul, porém, pertence ao município de Cruz. Essa lagoa também possui restaurantes e redes dentro da água, mas a sua infraestrutura é bem menor. Um diferencial é que as cadeiras e mesas ficam dentro da água, molhando os seus pés, e você se refresca mesmo enquanto estiver sentado.

O ponto de parada dos bugues é em uma margem oposta as barracas e é necessário atravessar um trecho da lagoa para chegar as barracas, com a altura máxima da água nos joelhos. Não se preocupe que não há risco de ficar mais alta ou se afogar.

A extensão do trecho de águas rasas e transparentes é bem inferior a Lagoa do Paraíso, e com isso, a concentração de pessoas aumenta e o local fica muito cheio, realmente muito cheio. Eu particularmente não quis nem conhecer essa lagoa quando a vi do outro lado da margem, estava lotada, fui direto para a Lagoa do Paraíso que é similar e muito melhor. Os passeios costumam fazer uma parada de 1 hora para conhecer o local.

Lagoa Azul
Lagoa Azul - Infraestrutura

Lagoa Azul
Pedra furada

É uma formação rochosa localizada na praia e que possui um furo no meio, esculpido pela natureza através da erosão provocada pelo mar e pelo vento. Durante o mês de julho, o sol se põe exatamente no furo, criando um espetáculo lindo.

O acesso se dá sempre através de caminhada, seja a partir da Praia de Jericoacoara ou do ponto onde os bugues estacionam. Partindo da praia a caminhada é de aproximadamente 4 km e dura por volta de 45 minutos, sendo uma caminhada leve e só pode ser realizada na maré baixa. Do ponto onde os bugues estacionam, a caminhada é muito mais curta, aproximadamente 1 km. Também é possível fazer a caminhada pelo Morro do Serrote, mas não conheço esse percurso.

Há muitos vendedores ambulantes no caminho que também podem orientar em caso de dúvidas.

A partir das 10 horas o local fica lotado de turistas e fica muito difícil conseguir uma boa foto. A melhor opção é verificar a maré no dia anterior, acordar cedo e ir andando para chegar antes de todos. Assim é possível aproveitar a pedra furada e a praia no seu entorno que também é muito bonita.

Pedra furada
Caminho para a Pedra Furada

Praia no entorno da Pedra Furada
Passeio por Mangue Seco e Tatajuba

O passeio se inicia cruzando a Duna do pôr do sol de bugue e a primeira parada é em Mangue Seco, distante apenas 5 km da vila de Jeri. Neste ponto é possível realizar um passeio de barco para ver os cavalos marinhos, que são abundantes nessa região, custa R$ 10 por pessoa. Os barqueiros sempre levam um recipiente para pegar um cavalo marinho para que seja possível observar de perto, porém, é proibido tocar. Converse com os nativos antes de ir ao passeio para saber se é uma época boa, pois nem sempre será possível encontrar os cavalos marinhos.

Em seguida, é realizada a travessia do Rio Guriú, em balsas de madeira. Os bugues também são transportados sobre essas balsas, que são conduzidas por dois barqueiros com grandes varas, que utilizam para empurrar. Após a travessia do rio, você estará no município de Camocim. O bugue irá percorrer um caminho por mangues até Tatajuba.

Tatajuba é dividida em duas, a Velha Tatajuba, que foi engolida por areia das dunas móveis da região e a Nova Tatajuba. Há alguns pontos que vendem artesanato e algumas senhoras que contam histórias sobre como a vila foi soterrada, elas viviam na vila quando aconteceu o soterramento.

A última parada é a Lagoa da Torta, na Nova Tatajuba. No caminho o bugue desce a Duna do Funil para um pouco de emoção, a única do passeio. A lagoa possui uma boa estrutura, com restaurantes, espreguiçadeiras e cadeiras e mesas dentro da água. E como não pode faltar em nenhuma lagoa da região, também tem as famosas redes. O diferencial do lugar é o cardápio vivo, onde os barraqueiros trazem os peixes e frutos do mar em uma bandeja para escolher qual deseja comer. As águas da Lagoa da Torta não são cristalinas e transparentes como as Lagoas do Paraíso mas é um lugar bonito.

Árvore da Preguiça

Na região é muito difícil encontrar qualquer árvore devido aos fortes ventos e calor intenso, poucas conseguem crescer ou sobreviver. A Árvore da Preguiça é um exemplo de força e resistência e por isso é tão conhecida. Distante apenas 30 metros do mar, a árvore cresceu com muita dificuldade e com isso seus galhos cresceram junto ao chão, diferente das árvores tradicionais. A árvore geralmente é visitada durante o passeio pelas lagoas Azul e Paraíso.

Árvore da Preguiça
Árvore da Preguiça
Outras praias

Na região existem outras praias, como a Praia da Malhada, fica no caminho da Pedra Furada e é frequentada por surfistas. A Praia do Preá, localizada a 12 km da vila, no município de Cruz. A praia a esquerda da Duna do Pôr do sol, frequentada por kite surfistas. Praia na região da Pedra Furada, que não é muito frequentada para banho mas é uma excelente praia.

Praia a esquerda da Duna do pôr do sol

Praia no caminho da Pedra Furada

Praia no caminho da Pedra Furada

Sugestões de roteiros

Os passeios abaixo não podem faltar em uma viagem a Jericoacoara.

Passeio 1 - Pedra Furada, Árvore da preguiça, Lagoa Azul e Lagoa do Paraíso.

Passeio 2 - Mangue Seco, Tatajuba, Duna do Funil e Lagoa da Torta.

Em todos os passeios que você fizer é indispensável você levar muita água, sandálias, protetor solar, boné, óculos escuros, roupa de banho e algum dinheiro para pagar os custos extras.

Não deixe de visitar

Não deixe de conhecer a Lagoa do Paraíso e assistir a um pôr do sol sobre a Duna do Pôr do Sol.

O que comer

Os principais pratos de Jericoacoara são os pratos de peixe e frutos do mar, abundantes na região e com isso tem um ótimo preço. Onde mais você consegue comer uma massa com uma lagosta inteira por apenas R$ 40 o prato individual? Só no nordeste mesmo.

Onde comer

Algo que não é preciso se preocupar em Jericoacoara é com a qualidade da comida, ambiente ou atendimento. Tudo lá é bom. Com uma grande variedade de lugares, é necessário rodar um pouco e observar os cardápios para escolher a melhor opção. Vou citar os melhores locais na minha opinião e falar sobre o meu preferido, que recomendo a todos.

Não deixe de ir ao Restaurante Leonardo da Vinci, localizado na Rua Principal. O restaurante é de uma família de italianos que se mudou para o local, acho que todos os funcionários são estrangeiros. O atendimento é ótimo, são todos muito simpáticos e divertidos. Em conversa com o maitre, fomos informados que muitos dos ingredientes são plantados por eles em hortas, garantindo que estão sempre frescos e de boa qualidade. O restaurante é muito acolhedor e possui dois ambientes, algumas mesas ao ar livre, com os pés na areia, iluminado por tochas e sob as estrelas e um ambiente interno, com ar-condicionado e semelhante a restaurantes comuns. Os pratos são individuais, na faixa de R$ 30 a R$ 40, muito bem servidos e deliciosos. Lembra do risoto de lagosta por R$ 40 que falei? É de lá. A única coisa ruim é que a depender do horário, provavelmente terá fila para conseguir uma mesa.

Outros restaurantes recomendados são o Tamarindo, Pimenta Verde e Bistrogonoff. A sorveteria Gelato & Grano é muito boa e tem uma boa variedade de sabores.

Uma boa opção para animar a noite são as caipirinhas que servem em barracas. Recomendo uma barraca que fica em um dos becos entre a Rua Principal e a Rua do forró, esqueci o nome mas é a melhor de todas.

Praia de Jericoacoara
Onde ficar

Há diversos tipos de hospedagem, desde pousadas simples a hotéis de luxo, incluindo hostels. Pesquise bastante e lembre-se que a melhor opção é curtir o dia fora, usar a sua hospedagem apenas para dormir e tomar banho. Por isso, não gaste muito dinheiro com isso.

Como fui no período do carnaval e decidi uma semana antes, só era possível reservar pacotes e infelizmente reservamos uma pousada terrível, Pousada Jandáia Art Bar, na Rua do Forró . Logo ao chegar não aguentamos ficar e cancelamos a reserva. Havia muitos bichos no quarto, caindo sobre a cama, cobravam o valor por um chuveiro quente que não funcionava, entre outras coisas. E olha que já fiquei em muito hostel ruim e não ligo muito pra isso. Tivemos até que envolver polícia pra conseguir o dinheiro de volta.

Logo ao lado, na Pousada Recanto do barão conseguimos quarto por um valor de R$ 800 por 5 diárias, um preço excelente para quem estava em um feriadão e sem hospedagem. Essa pousada é excelente, quartos gigantes e confortáveis. Perto de um mercadinho e a uns 200 metros da praia.

Dicas
  • Pesquise antes de fechar qualquer passeio. Os preços podem variar de R$ 180 a R$ 220 para 4 pessoas.
  • Tente combinar o horário o mais cedo possível para sair com os passeios, e talvez inverter a ordem das atrações, assim é possível fugir um pouco dos turistas.
  • Leve sempre uma garrafa de água com você, de preferência 1,5 litro.
  • Vá aos restaurantes antes das 19h ou após as 21h, assim não terá fila de espera.
  • Não vá de roupa de banho para a duna ver o pôr do sol, o vento é muito forte e a areia irá realmente incomodar.
  • Não leve peso a toa. Esqueça sapatos, salto alto ou qualquer casaco, você não usará nada disso por lá.
  • Use sempre óculos escuros para proteger os olhos da areia e protetor solar para se proteger do sol.
  • Cartão de crédito só em pousadas e restaurantes na vila, mesmo assim não são todas, o resto é só em dinheiro.
Praia de Jericoacoara

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Baixio - Bahia - Brasil

Localizada no Litoral Norte da Bahia e pertencente ao município de Esplanada, o povoado de Baixio é um lugar ainda pouco conhecido, até mesmo pelos baianos. Lembro que quando visitei em 2010, todos me perguntavam onde ficava e o que tinha para fazer lá, pois nunca haviam ouvido falar. Infelizmente esse cenário está mudando com a criação de resorts e grandes hotéis no local e as atrações já estão sendo afetadas com isso. Muita coisa já está diferente da época que visitei.

Lagoa Azul - Cartão postal de Baixio
Como chegar

A base para esse destino é a cidade de Salvador, onde você pode chegar facilmente por todas as companhias aéreas ou ir via terrestre (ônibus ou carro). No aeroporto você pode escolher entre ir de ônibus a partir da rodoviária ou ir de carro saindo de lá mesmo, basta alugar um carro. A empresa de ônibus que faz o percurso é a Expresso Linha Verde LTDA e você pode consultar os horários no site da Agerba. Caso vá de ônibus, você irá saltar na entrada de Baixio e terá que ir andando ou conseguir uma carona até o povoado, aproximadamente 7,5 km.

Baixio fica localizado a apenas 124 km do aeroporto de Salvador e o caminho para chegar é muito fácil, não há como errar. É só percorrer a rodovia BA-99 (Estrada do Coco e Linha Verde), que está sempre em excelente estado, e ao chegar ao km 121 você avistará a entrada do povoado, a viagem dura aproximadamente 2 horas e é uma viagem tranquila. A estrada é bem sinalizada, mas as placas para Baixio só começarão a aparecer quando estiver perto do local. Ao chegar na entrada, você percorrerá mais 7,5 km até o povoado, não se preocupe que a estrada também é asfaltada. Leve um dinheiro para o pedágio que custa R$ 5,40 e R$ 8,10, para dias de semana e final de semana, respectivamente.

Entrada para o povoado de Baixio
Quando ir

Não há nenhuma restrição para o local, a temperatura média da Bahia favorece a visita em qualquer época do ano. Sendo a chuva o único risco, que pode ocorrer no período de Abril a Julho mas há pouca incidência sobre o local e você não precisará se preocupar muito.

Quanto tempo ficar

Como baixio é um povoado e não tem muita opção do que fazer, não é recomendável passar muito tempo por lá. Recomendo ficar entre 2 e 3 dias inteiros, vai depender do que você quer fazer por lá. Mais do que isso acho que vai ficar meio chato, a não ser que você vá para os outros lugares que são perto. Leia o tópico abaixo que irá te ajudar a tomar essa decisão.

O que fazer

Baixio tem praia e barra mas o grande atrativo do local são as lagoas, a principal é a Lagoa Azul.

Praia de Baixio

Com um visual deslumbrante, a Praia de Baixio possui águas cristalinas e areia branca e é cercada por coqueiros que dão uma beleza ao lugar. Como todas as praias do nordeste, a temperatura da água é quente mas como fica localizado em mar aberto, o mar é muito forte e agitado e possui muitas ondas, não sendo aconselhável para quem não sabe nadar ou crianças. Por esse motivo, é comum encontrar salva-vidas no local para tomar conta dos banhistas. Em algumas épocas do ano é possível ver as tartarugas marinhas indo deixar os seus ovos.

Para chegar a praia é bem simples e você tem duas opções. Pode ir andando, basta ter disposição para caminhar ou pode ir de carro, mas é preciso ter cuidado pois é estrada de terra e costuma estar molhada, com isso é muito comum carros ficarem atolados no local. Recomendo a ir caminhando mesmo e curtindo o lugar, basta levar sua garrafa de água e seu protetor solar, não é longe.

Praia de Baixio

Praia de Baixio

Praia de Baixio
Barra do Inhambupe

Ao lado da Praia de Baixio existe a Barra do Inhambupe, local onde o mar encontra com as águas do Rio Inhambupe. As águas do rio são muito mais calmas e agradáveis para banho. Nas margens do rio existem várias barracas e mesas para você passar um período, pode inclusive almoçar por lá. O acesso é da mesma forma para a praia, você pode fazer sozinho e não paga nada.

Barra do Inhambupe - Encontro do mar com o rio

Barra do Inhambupe

Barra do Inhambupe

Barra do Inhambupe
Lagoa Azul

Vamos falar um pouco sobre o cartão postal de Baixio. A Lagoa Azul com suas águas cristalinas e em degradê de tons de azul é sem dúvida o maior atrativo de Baixio. A lagoa é perene, ou seja, não seca e possui uma extensa faixa de areia onde você pode ficar para admirar sua beleza. Antes, quero lembrar que fui a Baixio em 2010 e muita coisa já mudou nesse tempo. Pesquisei algumas coisas para tentar ser mais atual.

A Lagoa Azul é a lagoa mais próxima a vila e pode chegar andando até ela, são 1,5 km que você percorrer em aproximadamente 30 minutos de caminhada leve e com indicações do caminho, assim não precisa de guia. Para os mais preguiçosos, é possível ir de carro uma parte do caminho, a porteira da propriedade particular da qual a lagoa faz parte. Nesse local é possível deixar o carro estacionado até o seu retorno. Li que agora estão cobrando uma taxa de R$ 10 por pessoa para acessar a lagoa e estão fazendo controle na quantidade de pessoas, atingindo o limite eles o fazem esperar até sair algumas pessoas. Isso é uma coisa boa, reduz um pouco a degradação do lugar. Na época que visitei não existia nenhuma cobrança ou controle, era só acessar o local.

No local não havia restaurante ou qualquer infraestrutura, mas li que hoje já existem banheiros biológicos. Por isso você deve levar com você o que quiser consumir e de preferência uma bolsa térmica ou isopor, para manter as bebidas geladas no sol quente da Bahia. Li também que agora é possível alugar caiaque a R$20 por 10 minutos e Stand-up paddle por R$ 60 por 1 hora.

Ao chegar ao local, com certeza você irá parar e começar a admirar a beleza da lagoa. Recomendo que deixe isso para depois e comece logo a procurar uma sombra sob alguma árvore para deixar suas coisas e se esconder do sol em alguns momentos. Se acomodando, vá direto para a água e comece a curtir o local.

Lagoa Azul

Lagoa Azul

Lagoa Azul
As margens da lagoa há uma duna de areia que você pode subir para admirar a vista da região. A duna é um pouco íngreme e a subida é na areia quente mas vale a pena chegar lá em cima e ter uma vista deslumbrante desse lugar encantador e de toda a região.

Vista sobre a duna da Lagoa Azul

Vista sobre a duna da Lagoa Azul

Vista sobre a duna da Lagoa Azul
Outras lagoas

Existem outras lagoas na região que são um pouco mais distantes mas também podem ser visitadas, são as lagoas Verde, das Panelas e do Mamucabo. Para visitar essas lagoas é recomendado contratar os passeios de empresas de turismo com carros traçados, pois os carros comuns não conseguem chegar as lagoas devido aos alagados e areais que há no caminho e a distância é muito longa para ir andando. O passeio pelas lagoas Verde e Lagoa da Panela duram 4 horas e custam em média R$ 60,00 por pessoa e o passeio pela Lagoa do Mamucabo duram 4 horas também e custam R$ 50,00 por pessoa. Tente negociar o valor se desejar fazer os dois passeios.

Sugestões de roteiros

Esse é um assunto bem polêmico e pessoal, afinal, cada um tem suas preferências. Mesmo assim, vou deixar aqui algumas sugestões de roteiros para facilitar seu passeio, caso você não conheça a região ou não consiga se decidir em quais destinos ir.

Em todos os passeios que você fizer é indispensável você levar muita água, protetor solar, boné, óculos escuros e roupa de banho.

Dia 1 (Lagoa Azul, Praia de Baixio, Barra de Inhambupe)

Dia 2 (Lagoa Verde, Lagoa das Panelas e Lagoa do Mamucabo)

Não deixe de visitar

A atração imperdível de Baixio com certeza é a Lagoa Azul, não pode deixar de conhecer.




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Alter do Chão - Pará - Brasil

Para os que pensam que o Pará, assim como toda a região Norte do país, possui apenas florestas e índios, saiba que você está totalmente enganado. Apesar da maioria dos brasileiros nunca terem ouvido falar nesse lugar, o resto do mundo o conhece e admira sua beleza natural. Em 2009, o jornal inglês 'The Guardian' elegeu Alter do Chão como a mais bela praia do Brasil. Além disso, a região é conhecida como o Caribe brasileiro. Acha pouco? Então vá ver com seus olhos e descobrir se o lugar faz jus aos títulos que tem.

Alter do chão é uma vila de pescadores localizada no meio da Floresta Nacional do Tapajós, ideal para quem quer curtir um lugar preservado e pouco explorado. Suas praias possuem areias brancas e são banhadas pelas águas doces e cristalinas do Rio Tapajós. O local é destinado a pessoas que desejam curtir apenas o dia, pois a vida noturna do lugar praticamente não existe.

Praia do Pindobal e suas águas cristalinas

Como chegar

A base para esse destino é a cidade de Santarém, no Pará, destino de várias companhias aéreas. Chegando no aeroporto, você precisará percorrer aproximadamente 35 km até a cidade de Alter do Chão, em uma rodovia estadual, asfaltada e que geralmente está em boas condições. Facilmente você encontrará motoristas de táxi de cooperativas oferecendo o trajeto por R$ 90, com muito esforço, você conseguirá encontrar um mais barato, principalmente se chegar na noite e encontrar um motorista que more em Alter, consegui um por R$ 60. Esse trajeto também pode ser feito por ônibus que saem de hora em hora em alguns pontos da cidade de Santarém.

Quando ir

O melhor período para conhecer é entre os meses de Agosto e Dezembro, pois durante o período de vazante do Rio Tapajós, suas águas baixam e formam-se os balneários paradisíacos. Quanto mais próximo de Dezembro, mais baixo estarão as águas e maior será a quantidade de areia. Nos outros meses, também é possível visitar o local, porém, alguns locais podem estar submersos.

No mês de Setembro acontece o Festival Çairé em Alter do Chão. É uma festividade de caráter religioso, onde ocorrem rituais religiosos e rezas durante o dia e na noite acontecem shows artísticos, apresentações de danças típicas e confronto dos botos Tucuxi e Cor de rosa.

Quanto tempo ficar

Quem costumar montar um planejamento antes de viajar sabe o quanto esse é um item muito difícil de determinar. Por isso incluí esse tópico na postagem, para tentar ajudar um pouco quem está perdido no assunto.

Recomendo o período mínimo de 4 dias inteiros para fazer o roteiro que está sugerido abaixo. Caso possa ficar mais dias, tente distribuir melhor as atividades e aproveitar um pouco mais de cada um ou repetir o que mais gostar.

O que fazer

Ilha do Amor

São as praias mais populares do lugar por serem bem próximas a cidade, sendo frequentadas por nativos e turistas. Por serem as mais populares, são muito lotadas e você não terá tranquilidade. Lá existe estrutura com barracas, mesas e cadeiras e são servidas refeições. Para chegar a ilha, é necessário atravessar o rio. Os catraieiros cobram R$ 3 por pessoa e por trecho para fazer a travessia. Em algumas épocas do ano, as águas podem estar tão baixas que seja possível atravessar andando.

Ilha do Amor

Ilha do Amor
Praia do Muretá

É uma praia muito extensa, com areais brancas e água cristalina. Como não tem vegetação, barracas ou nada por perto, a beleza da praia é ressaltada e você consegue ver o quanto a água é realmente transparente. O local é bem deserto, você só encontra algumas pessoas de passagem, provavelmente lá você irá curtir a praia sozinho.

Praia do Muretá
Praia do Muretá
Seguindo andando por alguns minutos, se afastando do rio, você encontrará um lago que possui o mesmo nome da praia, o Lago Muretá. O lago possui águas profundas, por isso não seca mesmo nos períodos de seca da região. Existe uma ligação entre o rio e lago, e nos períodos de cheia, o rio aumenta a quantidade de água do lago, chegando a transbordar.

Lago Muretá
Praia do Pindobal

Na minha opinião é a melhor praia da região. A água é bem calma e transparente e o banho é muito refrescante. Essa praia pertence ao município de Belterra, não a Alter do Chão, e apesar de você poder chegar a ela de barco ou de carro, não costuma ser muito cheia, o que torna o ambiente muito agradável e tranquilo, ideal para quem está procurando fugir das confusões das cidades.

Também possui uma extensa faixa de areia e alguns quiosques com mesa, cadeira e aquelas espreguiçadeiras para você tomar sol. Os restaurantes ficam um pouco distantes mas sempre terá um garçom para te atender ou você pode ligar para o celular deles, que é informado em uma placa em todos os quiosques. Você pode combinar com os garçons um horário para almoço e dar uma volta pela região. A comida é deliciosa. Recomendo o peixe tambaqui assado, que pode ser servido inteiro ou metade, depende de quantas pessoas estiverem com você. Quando você encomendar o peixe do almoço, o garçom irá te convidar para ir até o restaurante e escolher o peixe, assim você poderá ver o tamanho e decidir melhor.

Dicas:

  • O peixe Tambaqui é muito grande e serve bem. Metade de um peixe serviu 3 pessoas e ainda sobrou alguma coisa. Por isso, recomendo você a não fazer o pedido sem ir no restaurante ver o peixe.
  • Se for ao restaurante, não vá descalço. É um pouco distante e as areias ficam bem quentes.
Praia do Pindobal

Praia do Pindobal
Igarapé de Aramanai (Não tenho certeza sobre o nome)

Com uma pequena caminhada após a Praia do Pindobal, é possível chegar no pequeno Igarapé do Aramanai. É uma caminhada simples pelas areais e você atravessa uma pequena ponte improvisada, que é na verdade o tronco de uma árvore que usaram para fazer a ponte. Ao contrário da maioria dos igarapés, esse possui águas claras e transparentes e o fundo dele o torna meio esverdeado. Suas águas são muito geladas, muito mais que a maioria dos lugares na região mas é um excelente banho.

Igarapé de Aramanai

Ponte sobre o Igarapé de Aramanai

Igarapé de Aramanai
Ponta do Cururu

Talvez esse seja o lugar mais famoso de Alter do Chão. A Ponta do Cururu é o lugar onde todos os turistas se encontram ao final do dia para ver o pôr do sol nas águas do Rio Tapajós. Também é o melhor lugar da região para se ver botos Tucuxis e Cor de rosa, sendo o segundo muito difícil de encontrar.

A Ponta do Cururu é formada durante o período de seca do Rio Tapajós e pode chegar até a 2 km de areia. Apesar das águas serem bem calmas e ideais para banho, o local só costuma ter movimento ao final do dia. Lá não existe nenhum tipo de vendedor ou restaurante, você precisará levar o que quiser consumir.

Dicas:

  • Procure visitar o local logo no início do dia, onde você aumentará sua chance de estar sozinho no local e com isso, será mais fácil encontrar os botos.
  • Dê preferência para incluir o local no mesmo dia que for a Praia de Ponta das Pedras, assim você irá passar por lá no caminho de ida (melhor horário para os botos) e na volta (irá ver o pôr do sol).

Ponta do Cururu

Ponta do Cururu

Boto na Ponta do Cururu

Pôr do sol na Ponta do Cururu

Pôr do sol na Ponta do Cururu

Praia de Ponta de Pedras

Essa é a praia com maior infraestrutura da região. Pertence ao município de Santarém e você pode chegar de carro ou barco, partindo de Alter do chão. Possui algumas características das demais praias, é de água doce e transparente mas as suas águas são agitadas e formam pequenas ondas, muito semelhante a praias de água salgada. A praia é muito frequentada por moradores locais, por isso é muito cheia aos finais de semana. A área de areia é muito extensa e com isso existe espaço para todos curtirem o dia. Há a área para os banhistas, jogar futebol, área de mangue e como o nome diz, a região das pedras.

O local possui diversos restaurantes, sorveteria e lojas de artesanato, você poderá escolher a melhor opção. Também há muitas redes sob as árvores onde você pode descansar na sombra, só precisa conseguir encontrar uma disponível. Para aproveitar melhor o dia,você pode sentar nas mesas com sombreiros que ficam próximo a água e ser atendido pelos garçons. Para facilitar o atendimento, os garços deixam um isopor com algumas bebidas geladas, é bom sempre dar uma conferida junto a ele para evitar problemas. Os preços não são muito caros e as refeições são gostosas e bem servidas.

Praia de Ponta de Pedras

Praia de Ponta de Pedras

Praia de Ponta de Pedras

Restaurante na Praia de Ponta de Pedras
Lago do Tapari

Saindo da Praia de Ponta de Pedras paramos em uma praia pra uma rápida visita ao Lago de Tapari. Não há muita coisa no local, apenas uma praia deserta e um lago que fica a poucos metros da praia. Diz o barqueiro que existem jacarés no lago, mas não encontrei nenhum, mesmo durante o banho.

Lago do Tapari

Praia do Tapari
Lago Verde

O lago fica próximo a vila de Alter e se forma na época de seca do Rio Tapajós. Durante o passeio você visita igarapés, avista alguns animais e pode fazer mergulho.

Flona

A Flona é uma unidade de conservação da natureza localizada na Amazônia, as margens do Rio Tapajós, com aproximadamente 545.000 hectares. É possível fazer um passeio de dia inteiro, saindo às 8:30 e retornando as 18 horas e a entrada custa R$ 5,50 por pessoa. Nesse passeio é possível conhecer um pouco da Floresta Amazônica e suas incríveis árvores gigantes.

Canal do Jari

O passeio visita o local onde os rios Tapajós e Amazonas se encontram e é mais indicado para quem gosta de animais. Ao longo do passeio você poderá observar animais como macacos, jacarés, preguiças e aves. Também encontrará vitórias-régias. O passeio também dura o dia inteiro.


Sugestões de roteiros

Esse é um assunto bem polêmico e pessoal, afinal, cada um tem suas preferências. Mesmo assim, vou deixar aqui algumas sugestões de roteiros para facilitar seu passeio, caso você não conheça a região ou não consiga se decidir em quais destinos ir.

Em todos os passeios que você fizer é indispensável você levar muita água, protetor solar, boné, óculos escuros e roupa de banho.

Dia 1 (Lago Verde, Praia do Muretá, Praia do Pindobal, Igarapé de Aramanai e Ilha do Amor)

Dia 2 (Ponta do Cururu, Praia de Ponta das Pedras, Lago do Tapari, Ponta do Cururu)

Dia 3 (Flona)

Dia 4 (Canal do Jari)

Não deixe de visitar

Não deixe de conhecer a Praia do Pindobal, Praia de Ponta de pedras e ver um por do sol na Ponta do Cururu.

O que comer

Um ponto forte nessa viagem é a culinária rica e exótica do Pará. Com uma grande espécie de peixes de água doce que só existem na região, como o Tucunaré, Surubim, Tambaqui e Pirarucu, você com certeza irá comer uma deliciosa refeição, seja o seu peixe assado, na manteiga, na caldeirada, picadinho. Outra opção é provar o Tacacá, iguaria que só existe no norte do país ou comer o açaí como eles comem na região, com camarão seco ou tapioca, sem açúcar. Para sobremesa, não deixe de provar as frutas da região ou alguma sobremesa feita com castanha do pará.

Metade de um Tambaqui - Praia de Ponta de Pedras
Onde ficar

Apesar de ser uma vila, até que Alter oferece uma grande quantidade de opções para se hospedar, sendo a maioria pousadas ou hotéis. Só ouvi falar de um hostel na cidade mas confesso que não procurei muito.

Fiquei hospedado no Hotel Mirante da ilha, que na verdade é uma pousada. O hotel é muito bem localizado, possui uma saída direto na orla e fica próximo a praça da cidade, o mercado que tem caixa eletrônico e restaurantes. O café da manhã é servido no terraço onde tem uma vista muito boa da cidade e para a Ilha do Amor. Como a maioria dos locais, os preços não são tão baratos. Em um feriado prolongado, a diária saiu por R$ 175, com taxas.

Dicas

  • A cidade não possui agências bancárias, apenas um caixa eletrônico que fica dentro de um mercadinho e muitas vezes fica fora do ar. Ou seja, leve a quantidade necessária de dinheiro ou poderá ter que abrir mão de muitas coisas por falta do mesmo.
  • Poucos lugares aceitam cartão de crédito, por isso, pense bem na quantidade de dinheiro que irá levar.
  • Se planeje para comer cedo durante a noite, pois as 22 horas todos os estabelecimentos fecham e somente um bar fica aberto.
  • Não deixe de conhecer o Carimbó, dança típica da região Norte do país. Você provavelmente o achará em alguns restaurantes e bares da cidade. No único bar que fica aberto após as 22 horas, aos finais de semana geralmente tem uma apresentação.
  • Dê preferência as praias fora da cidade, pois as praias locais, como as da Ilha do Amor, são muito cheias e não possuem a mesma beleza.


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